"ENQUANTO O HOMEM CONTINUAR A SER DESTRUIDOR IMPIEDOSO DOS SERES ANIMADOS DOS PLANOS MENORES, NÃO CONHECERÁ A SAÚDE NEM A PAZ. ENQUANTO OS HOMENS MASSACRAREM OS ANIMAIS, ELES SE MATARÃO UNS AOS OUTROS. AQUELE QUE SEMEIA A MORTE E O SOFRIMENTO NÃO PODE COLHER A ALEGRIA E O AMOR"Pitágoras
“Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os ciapós, que se devoravam uns aos outros.”
“A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.”
O fato é que no momento do sacrifício o animal com medo, efeito natural do instinto de conservação, torna a “matança” dolorosa e árdua. E, por isso, é difícil não encontrar um local onde os animais não sejam mortos com tirania e crueldade para satisfazerem os caprichos humanos.
O ABATE:
- 12 horas antes do abate eram privados de água e alimento, para amaciar a carne;
- eram conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques elétricos de 240 volts;
- a seguir, uma pancada na cabeça, tonteando-os;
- com o animal ainda vivo, as patas eram cortadas, com machado ou tesoura grande, de forma a esgotar todo o sangue;
- ainda vivo, com ferimentos terríveis, o animal era colocado em uma estufa para suar e com isso
- eram conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques elétricos de 240 volts;
- a seguir, uma pancada na cabeça, tonteando-os;
- com o animal ainda vivo, as patas eram cortadas, com machado ou tesoura grande, de forma a esgotar todo o sangue;
- ainda vivo, com ferimentos terríveis, o animal era colocado em uma estufa para suar e com isso
eliminar o ‘mal educado’ cheiro de cavalo de sua carne;
Será que alguém em sã consciência aceitaria tais situações para com os animais? Fazendo uma pausa por aqui, nos perguntamos como as pessoas se sentem diante de tais situações. Um exemplo melhor ainda, como será que Francisco de Assis se sentiria vendo os animais morrerem dessa forma brutal?
Certamente que eles no momento da morte muito dolorosa, pelo instinto de conservação, lançam na matéria todo o pavor, angústia e outras cargas deletérias que iremos consumir depois. E isso não é de se estranhar, porque o animal não compreende como nós, homens civilizados e superiores, que os tratam tão bem, de modo intempestivo, leva-o para sua própria desgraça.
Talvez por isso existam no mundo as famosas doenças como a “gripe do frango”, “mal da vaca louca” e outras que virão. Pode ser um aviso do mais alto para que paremos de nos alimentar grosseiramente. Os animais não foram criados para tal.
A alimentação carnívora não influencia na moralidade da pessoa. Por isso, devemos fazer um esforço contínuo para aliarmos o útil ao agradável. Podemos ser boas pessoas e pararmos de comer as entranhas dos nossos animais, nossos queridos irmãos.
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